Os novos cães de trabalho

abril 6, 2020 4:35 pm Publicado por Deixe um comentário

Sabe-se que muitas raças de cães foram selecionadas para determinados
tipos de trabalho. Essas características permanecem ainda muito
evidentes.

Temos os cães Pastores (Collies, Autralian Cattle dog, dentre outros),
Caçadores (Retrivers, Terries, dentre outros), Guarda (Pastores alemães,
Rottweillers), de briga (Pit bull, bulldogs), e outras categorias.

Porém com o avanço das cidades muitos desses cães foram obrigados a
deixar suas funções originais e passarem a ser exclusivamente de
companhia. Isso causou um grande conflito entre os interesses dos cães e
os desejos dos donos, podendo causar muitas vezes conflitos sérios. Por
exemplo é muito comum os donos de Collies reclamarem do nível de
energia deles (que é muito alto), porém esse nível de atividade alto era
muito útil em sua função de pastoreio.

Hoje em dia a necessidade de cães de trabalho, nas cidades, surgiu
novamente. Muitas dessas raças estão sendo utilizadas para alguns
trabalhos.

Cães de guarda estão sendo usados na polícia com sua função original.
Algumas raças de caçadores (como Labradores) usam seu faro para
procurar drogas e outros artefatos. Outras raças (como os Huskies)
auxiliam no resgate a vítimas.

Mas um dos trabalhos mais recentes foi a adaptação de determinadas
raças para auxiliar pessoas que tenham algum tipo de limitação, como
deficiência visual ou dificuldade de locomoção.

Ainda que, no Brasil, esse trabalho esteja no início, no exterior já há
centros de treinamento específicos que desenvolvem habilidades desde a
seleção de filhotes, treinamento de comandos básicos, avançados,
estabelecimento de vínculo com o dono.

O dono também recebe um treinamento direcionado para que possa se
adaptar ao seu novo companheiro. Esse treinamento consiste em estar
atento aos sinais emitidos pelo cão, utilizar as palavras certas no
momento adequado, cuidados básicos, como alimentação regrado e
higiene, entre outros.

Seria esse um regresso do cão como trabalhador?

Abraços,
Fausto

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Este artigo foi escrito porRicardo Assumpção

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