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Cães: você mais feliz

maio 30, 2017 11:23 am Publicado por Deixe um comentário

Você tem um cãozinho? Parabéns! Sua chance de ser feliz é maior. Pelo menos é o que dizem os estudos recentes que investigam o efeito da relação estabelecida entre seres humanos e animais de estimação.

Pesquisas médicas avaliam a importância desse vínculo. Stanley Coren, em seu livro “Os Cães Sonham?”, editora Paralela, cita uma série de estudos que comprovam a influência dos cachorros sobre nossa saúde física e psicológica. Uma das primeiras evidências científicas dos efeitos benéficos para seres humanos surgiu há trinta anos, quando o psicólogo Alan Beck, da Universidade Purdue, e o psiquiatra Aaron Katcher, da Universidade da Pensilvânia, constataram uma queda na pressão sanguínea, desaceleração de batimentos cardíacos e respiração mais regular em pessoas que acariciaram um animal familiar e amigável.

A partir de então as pesquisas avançaram. Um artigo publicado no Journal of Psychosomatic Medicine confirmou esses efeitos e mostrou mudanças químicas no sangue, como a queda de cortisol, hormônio ligado ao estresse. Esse estudo constatou a ocorrência de efeitos psicológicos positivos alcançados mais rapidamente – de cinco a vinte minutos de interação com o cão – do que muitos medicamentos utilizados para aliviar o estresse e a depressão, como o Prozac, por exemplo. (Nota: esse blog apela ao bom senso dos tutores de cães que, se por um acaso usam algum medicamento psiquiátrico, não interrompam o uso sem antes consultar seu psiquiatra. Por favor!!!).

Outro estudo, realizado com 5741 pessoas pela Universidade de Melbourne, mostrou que tutores de animais de estimação apresentavam níveis de colesterol e pressão sanguínea mais baixos do que pessoas sem cães ou gatos, mesmo que tenham péssimos hábitos (fumantes, dieta rica em gorduras).

Coren cita, em seu texto, artigos que relacionam queda na pressão arterial de corretores de bolsa de valores após adquirirem um animal de estimação (American Heart Association), bem como estudos que relacionam maiores níveis de sobrevida de seres humanos tutores de animais de estimação depois de deixarem um hospital após um ataque cardíaco, em comparação com pacientes que não possuem cães ou gatos (American Journal of Cardiology). Vale a pena ler!

O autor ainda brinca, finalizando o artigo: “Seu animal de estimação pode muito bem ser um Prozac com patas”. Pegando carona na brincadeira, seria muito bom retribuirmos nosso “Prozac de patas” sendo, para ele, um parque de diversões ambulante. Levar para passear algumas vezes por dia ou mesmo deixar o cão em ambiente onde se socialize com semelhantes quando saímos para trabalhar – isso certamente faria seu melhor amigo mais feliz.

É isso por hoje, pessoal. Um abraço!

Ricardo – Ossos do Ofício (Creche e Hotel para Cães)

11 9.4197-7799

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Este artigo foi escrito porRicardo Assumpção

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